É quase Natal e os testes Covid esgotaram em todas as farmácias, supermercados e afins. A minha farmácia deixou de atender o telefone porque não pára de tocar a todo o momento, com pessoas a tentar marcar testes Covid. Todos querem testes. Para os jogos de futebol ou para a festa de Natal da família, o teste impõe-se, para uns por obrigação para poderem ir aqui ou ali, para outros por segurança para poderem estar juntos com os entes queridos.
Quando ficamos doentes ficamos infelizes. Concentramo-nos na doença e no mal-estar que sentimos. Só queremos que passe, que melhore, que se vá embora e que fiquemos outra vez bons e “normais”. Para que isso aconteça, temos tendência para nos isolarmos, deprimirmos, esperar que passe. E é aí que entram os outros.
Um dia reparei que um dos cafés do meu bairro estava diferente. Quase igual, mas diferente. Tinha umas coisas diferentes na vitrine, uns menus manhosos com umas fotografias de comida chinesa. Os donos agora eram uma família de chineses. Ou melhor, alugaram o café. Deixaram-no exactamente como estava e vendiam as mesmas coisas. Os cafezinhos, os croissants de padaria, os copos de vinho, os bolos de arroz, as minis e os rissóis. E por isso continuavam a servir os habitués do bairro.
As memórias fazem parte de nós e constituem-nos. É porque elas existem em nós que somos como somos. Memórias de infância moldam-nos a educação, memórias de traumas ou frustrações moldam-nos estratégias, memórias de pessoas moldam-nos emoções. Sem elas não seríamos o que somos nem poderíamos viver em sociedade.
Temos um problema com as cores. A Humanidade tem um problema com as cores, aliás. É um facto. Usamos as cores para tudo e um par de botas e usamo-las mesmo para coisas que não têm nada a ver com nada. Não têm lógica, pura e simplesmente.
https://clinica-acupuntura-lisboa.pt/wp-content/uploads/2019/12/5movimentos-blue.png00Joaquim Morgadohttps://clinica-acupuntura-lisboa.pt/wp-content/uploads/2019/12/5movimentos-blue.pngJoaquim Morgado2021-06-13 21:20:582021-09-04 01:30:53Cores e mais cores
Tudo na nossa vida tem de ter uma razão. Ensinaram-nos assim. Escolho este curso porque me dá mais saída profissional, vou morar para aquele bairro porque é perto de tudo ou porque tenho lá amigos, compro o carro x porque tem espaço e potência, vou àquele restaurante porque tem o melhor cozido à portuguesa. “Porque”, é a palavra que nos rege as escolhas.
https://clinica-acupuntura-lisboa.pt/wp-content/uploads/2019/12/5movimentos-blue.png00Joaquim Morgadohttps://clinica-acupuntura-lisboa.pt/wp-content/uploads/2019/12/5movimentos-blue.pngJoaquim Morgado2021-05-19 11:33:402021-08-29 20:58:02De umas vezes completam-se, de outras não
Sou um pessimista por natureza. Sempre fui. Há sempre coisas que nos chateiam. No meu caso e ultimamente, vão desde a minha associação profissional que não se comporta como profissional até à estupidez dos comportamentos que vejo em certas pessoas na rua, ou de defesas de coisas indefensáveis por amigos meus. Passando, claro está, pelo estado do mundo, os seus governantes, as misérias evitáveis, o que poderia ser e não é.
Nunca fui de vegetarianices. Sempre achei essa cozinha deslavada, sensaborona, insossa. Ou cheia de ingredientes que não são do meu agrado. Abóboras, cenouras, nabos, ervilhas, tudo cozido, prometem tornar qualquer tentativa culinária num prato meio doce e a evitar. As saladas, frias e cruas, não me convencem a saciedade nem o paladar de prato principal. Foram-me dizendo que não conhecia a cozinha vegetariana e que era por isso que dizia não gostar dela. Tive uma cunhada dona de um restaurante. Vegetariana, ela e o restaurante, excelente cozinheira, deu-me a provar pratos magníficos, sem dúvida. Mas não me convenceu, nem por sombras, a uma dieta como a dela.
Todas as noites, quando me vou deitar para ir dormir, olho para o tecto do quarto depois de apagar a luz. E vejo pequenas estrelas e planetas a brilhar num Universo limitado mas que é só meu naquele momento.
Vacinas
É quase Natal e os testes Covid esgotaram em todas as farmácias, supermercados e afins. A minha farmácia deixou de atender o telefone porque não pára de tocar a todo o momento, com pessoas a tentar marcar testes Covid. Todos querem testes. Para os jogos de futebol ou para a festa de Natal da família, o teste impõe-se, para uns por obrigação para poderem ir aqui ou ali, para outros por segurança para poderem estar juntos com os entes queridos.
Read moreQuando ficamos doentes
Quando ficamos doentes ficamos infelizes. Concentramo-nos na doença e no mal-estar que sentimos. Só queremos que passe, que melhore, que se vá embora e que fiquemos outra vez bons e “normais”. Para que isso aconteça, temos tendência para nos isolarmos, deprimirmos, esperar que passe. E é aí que entram os outros.
Read moreO café dos chineses
Um dia reparei que um dos cafés do meu bairro estava diferente. Quase igual, mas diferente. Tinha umas coisas diferentes na vitrine, uns menus manhosos com umas fotografias de comida chinesa. Os donos agora eram uma família de chineses. Ou melhor, alugaram o café. Deixaram-no exactamente como estava e vendiam as mesmas coisas. Os cafezinhos, os croissants de padaria, os copos de vinho, os bolos de arroz, as minis e os rissóis. E por isso continuavam a servir os habitués do bairro.
Read moreAs imprescindíveis memórias
As memórias fazem parte de nós e constituem-nos. É porque elas existem em nós que somos como somos. Memórias de infância moldam-nos a educação, memórias de traumas ou frustrações moldam-nos estratégias, memórias de pessoas moldam-nos emoções. Sem elas não seríamos o que somos nem poderíamos viver em sociedade.
Read moreCores e mais cores
Temos um problema com as cores. A Humanidade tem um problema com as cores, aliás. É um facto. Usamos as cores para tudo e um par de botas e usamo-las mesmo para coisas que não têm nada a ver com nada. Não têm lógica, pura e simplesmente.
Read moreDe umas vezes completam-se, de outras não
Tudo na nossa vida tem de ter uma razão. Ensinaram-nos assim. Escolho este curso porque me dá mais saída profissional, vou morar para aquele bairro porque é perto de tudo ou porque tenho lá amigos, compro o carro x porque tem espaço e potência, vou àquele restaurante porque tem o melhor cozido à portuguesa. “Porque”, é a palavra que nos rege as escolhas.
Read moreFitoterapia
O que quer dizer Fitoterapia? Segundo o dicionário da Porto Editora, a palavra vem do grego e decompõe-se da seguinte maneira:
therapeia = tratamento e phyton = vegetal. São portanto terapias à base de plantas.
Read moreA Medicina Chinesa ajuda a equilibrar as emoções
Sou um pessimista por natureza. Sempre fui. Há sempre coisas que nos chateiam. No meu caso e ultimamente, vão desde a minha associação profissional que não se comporta como profissional até à estupidez dos comportamentos que vejo em certas pessoas na rua, ou de defesas de coisas indefensáveis por amigos meus. Passando, claro está, pelo estado do mundo, os seus governantes, as misérias evitáveis, o que poderia ser e não é.
Read moreNunca fui de vegetarianices
Nunca fui de vegetarianices. Sempre achei essa cozinha deslavada, sensaborona, insossa. Ou cheia de ingredientes que não são do meu agrado. Abóboras, cenouras, nabos, ervilhas, tudo cozido, prometem tornar qualquer tentativa culinária num prato meio doce e a evitar. As saladas, frias e cruas, não me convencem a saciedade nem o paladar de prato principal. Foram-me dizendo que não conhecia a cozinha vegetariana e que era por isso que dizia não gostar dela. Tive uma cunhada dona de um restaurante. Vegetariana, ela e o restaurante, excelente cozinheira, deu-me a provar pratos magníficos, sem dúvida. Mas não me convenceu, nem por sombras, a uma dieta como a dela.
Read moreUniversos
Todas as noites, quando me vou deitar para ir dormir, olho para o tecto do quarto depois de apagar a luz. E vejo pequenas estrelas e planetas a brilhar num Universo limitado mas que é só meu naquele momento.
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